sexta-feira, 7 de outubro de 2011

EXPLICANDO O MITO DO AMOR

VI.1 - O MITO DO AMOR
O grande mito do amor consiste em estares convencido de que podes amar alguém,
alguma coisa ou, pelo menos, a ti mesmo. Ninguém pode amar outro; tu não podes
amar-te a ti mesmo nem amar outras pessoas!
Sabes porquê? - Porque o amor não é um «fazer» mas um «permitir ser»! A energia a
partir da qual o Universo está construído possui, em si mesma, uma qualidade: o deleite de ser.Trata-se da aceitação do direito de todas as coisas serem o que são, da alegria da expressão de todas as coisas, à medida que desfrutam do seu direito de ser .
Todos os seres provêm da Fonte e, por isso, têm o direito divino de expressar a sua  divindade, tal como todos os seres têm o direito de desfrutar as expressões dos demais.
Assim é porque, na verdade, todos são um só... ainda que engenhosamente disfarçados para darem a sensação de estarem separados. Aceitares esta satisfação de te exprimires, assim como o deleite de ver os outros a fazer o mesmo, é uma experiência maravilhosa, a qual constitui aquilo a que eu chamo «amor».
No entanto, não se pode «fazer» satisfação ou deleite; só se pode permitir que assim seja e deixar que isso inunde o ser completamente, como qualquer outra emoção. E, de
fato, esta emoção não está condicionada por aquilo que o outro ser possa fazer; baseia-se em conhecer e experimentar a divindade que há nele.
Se alguém que tu conheces está, por exemplo, irritado e agressivo, ainda assim, ele está a expressar a sua divindade... ainda que tal forma de expressão possa
não te cativar muito!
Por tanto, o amor não é algo que se possa «fazer»; é, sim, a resposta, vinda de dentro, a uma frequência particular de energia que flui para dentro de ti , que vibra através de ti e
ressoa à tua volta, constantemente.
Porém, muitas coisas podem fazer com que te contraias perante o amor . O medo, evidentemente, impedirá que o sintas e distorcerá aquele pouco que ainda sejas capaz
de sentir .
O medo não é o oposto do amor; é o guardião vigilante do portão que, muito simplesmente, impede que sintas altas frequências de energia nos teus campos.
O medo encontra- se enraizado nos sistemas de crenças ou nas opiniões acerca da realidade, embora tais crenças e opiniões não tenham qualquer relação com a realidade
em si mesma. O amor consiste em te permitires sentir esta energia em relação a ti mesmo, em relação aos outros e aoa Universo em geral. O amor começa com a aceitação do direito de ser, pesoal e alheio, uma aceitação que vai crescendo até se converter num apreço por ti mesmo e pelos outros, pelas suas qualidades, dons e bondade  basica.
E continua a crescer até se transformar numa aleria e numa fascinação que envolve tudo e todos.
Muito bem. Mas então o que fazer para que isto te aconteça?
Antes do mais, livra-te do medo de estares separado do ESPÍRITO, de seres incapaz de manejar a tua vida, de seres melhor ou pior do que os outros. Quando fores capaz de
ver , a ti e aos outros, como seres imensos e mult idimensionais «embutidos» em insignificanes corpos, esses medos desvanecer-se-ão. Isto não é nada fácil porque em todos os momentos estás mergulhado e nadas numa espessa sopa de medo, denominada realidade de consenso. Mas, tal como veremos adiante, isso não passa da opinião generalizada das pessoas acerca do que é a realidade. . . o que não tem qualquer semelhança com a verdade.
Mas também é verdade que foram vocês todos que const ruíram essa realidade de consenso ao longo de milhares de anos. . . o que foi de extrema utilidade para o jogo da separação!
Devido aos medos profundamente enraizados que a maioria das pessoas transporta nos seus campos, tornam-se incapazes de distinguir entre o amor e o medo. Por
conseguinte, aqui lo a que essas pessoas chamam amor, na verdade, não passa de um intercâmbio manipulador de atenção e afetos.
A pessoa que não se ama a si mesma ou que não pode fazê- lo porque não pode ver ou não dá permissão à sua própria divindade, irá desesperadamente em busca de alguém que a faça sentir-se segura.
E, quando vê esta segurança ameaçada, volta a cair na chantagem e no controle  emocionais através da retenção do afeto... em nome do amor!
Quando se ouve alguém dizer a outra pessoa: «Amo-te», o que, frequentemente, quer dizer é: «Tenho medo e preciso de ti para seres o meu escudo de proteção». Ou, quando Estanislau (que é casado com Fenegundes) , mantém relações sexuais com Hermenegilda, Fenegundes logo massacrará o marido com o seguinte discurso: «Como foste capaz deme fazer uma coisa destas!? Sempre julguei que me amavas!"Mas – pergunto eu - o que é que a divindade de Estanislau tem a ver com os direitos de exclusividade que Fenegundes pensa ter sobre o corpo do marido?
O que, de fato, ocorre aqui é que Fenegundes está a sentir -se insegura. Se ela fosse
capaz de ver a divindade em si mesma e em Estanislau, muito provavelmente, o comentário seria: «Então? Foi bom?»
Mas – por favor ! – trata de ver a perfeição em tudo isto. Conseguir levar a separação (Da Fonte) até este ponto requisitou a vossa máxima engenhosidade... a qual se transformou num êxito inaudito!
O amor é relaxares-te dentro da tua própria natureza. De fato, entenda, não podes sair prejudicado por te abrires a esta energia. Evidentemente, uma pessoa que ainda esteja a operar a partir do medo, poderá fazer com que passes um mal bocado; todavia, encara esse comportamento como uma réplica baseada no medo também, uma respostaque não te é dirigida especificamente, mas sim ao que tu representas para ela. è por essa razão que ela age a partir dos seus próprios medos. Assim sendo, tal comportamento nada tem a ver contigo!
Este ponto de vista é essencial para que possas tornar -te «impessoal». . . embora isso seja outro tema. Desta forma, sente-te infinitamente amado pelas tuas dimensões mais
elevadas, especialmente pelo eu-espírito. Descarta-te do medo de estares sozinho.
Não estás só nem nunca poderás vir a estar.
Trata de aceitar e apreciar a tua natureza; se te deleitares com quem verdadeiramente és começarás a sentir o amor do  ESPÍRITO a fluir dentro de ti. E lembra-te: o amor não precisa de ser dirigido para ninguém em particular; o amor não é mais do que a Fonte amando-se a si mesma.
Desde que te permitas sentir o fluxo desta energia, perceberás que ela cresce nos teus campos e, desde aí, inevitavelmente projeta-se na direção dos outros. Um dia, quando a represa se romper, verás os teus campos inundados de uma aceitação incondicional em relação a tudo e todos. Tudo é feito de uma «coisa boa»; portanto, quem não está submetido ao amor?
«Espera aí! - poderás tu dizer-me – todos os dias estou rodeado de pessoas com espíritos malévolos. Como poderei amá-los?»
É muito simples: não ofereças resistência às suas caprichosas personalidades ou elas, simplesmente, assanhar- se-ão ainda mais. Limita-te a abrir o chacra do coração e sente a energia do amor nos teus campos; se abrires o teu chacra cardíaco, essas pessoas terão que se esforçar bastante para manter os delas fechados. E agradece-lhes por te darem a oportunidade para praticares este simples estratagema!
O ódio, os ciúmes, etc. , são os sinais de uma personalidade baseada no medo, que não pode sentir a energia do amor no interior dos seus campos. Então, canaliza amor para ela projetando sobre ela uma golfada energética e iniciação. Se o medo for demasiado grande talvez a coisa não funcione, mas pelo menos, esse fluxo de amor projetado impeditá que o medo dela contamine os teus campos. Livre da necessidade de seres condescendente, sê amorosamente compassivo.
Jamais te esqueças disto: estar exilado do ESPIRITO significa morar onde domina o medo.
Vocês, Trabalhadores da Luz, estão no pr incípio da fila, á frente do resto da população; além disto - permitam-me que vos recorde - concordaram em dar inicio a esta brincadeira!
Portanto, quando sentirem a ressonância do amor , ganharão a segurança suficiente para permitirem que as amizades alcancem novos níveis de intimidade.
intimidade significa , muito simplesmente, ter medo de perder a identidade.
Posso garantir, no entanto, que aderindo a tal abertura do coração, vocês sairão a ganhar, não a perder.
Quando as pessoas se permitem vibrar com a energia do amor , sem se verem obrigadas a ceder ante a imposição de condições ou expectativas futuras, começam a operar de espírito para espírito. Nesta expressão plena de quem são torna-se fácil e natural compartilhar, mental, emocional e fisicamente.
Nunca antes, na história deste planeta, as energias favoreceram tanto a abertura à vibração do amor. Por isso, permite-te ressoar com ela à medida em que se for apropriando dos teus campos; permite que impregne todas as tuas relações, indistintamente: o namorado, os amigos, os familiares, o mecânico de automoveis, a empregada do supermercado...Ter medo da O sexo, portanto, converte-se na união do espírito com a carne, em vez de ser uma mercadoria passível de ser transacionada por um pouco de segurança... ou por um bom jantar!
O teu corpo físico é uma gloriosa expressão do Espírito; compartilhar eta expressão de forma livre, aberta e satisfatória com outras pessoas é apenas, mais um aspecto da tua divindade.
Ao invés, mantenham-nos a vibrar numa saudável expectat iva e conf iança, e limitem- se
a observar !
Pode ser dif íc il ver a «per fei ção do Plano» quando, por exemplo, as relações pr imár ias
terminam e, eventualmente, trazem consigo si tuações e sensações como abandono, dor,
vergonha, culpa, perda de auto-es t ima, etc.
De fato, onde está a perfeição em tudo isto?
Bom, lembrem- se de que decidi ram par t icipar no jogo, tendo em vista os objet ivos a que
se propuseram. Talvez tenha sido, por exemplo, para desbaratar o velho padrão de
cont inuar a olhar para fora em busca de aprovação; ou para assimilar novos dados
acerca da natureza do amor; ou para se deslocarem para um estado t ranspessoal. Não
impor ta a razão; observem o quadro completo e vejam se vos serve.
Se calhar sent i ram necessidade de fi car sozinhos para ul t rapassar cer tas mudanças. . .
para se l ibertarem e começar uma nova relação. . . para viver nout ro lugar . . .
Vocês são Trabalhadores da Luz, estão aqui com uma missão e propuseram-se cer tas
experiências para poderem melhorar o desempenho. Este não é um Universo ao acaso;
nada ocor re sem que exista um propósito superior . Portanto, tentem ver o quadro
completo. Mas, acima de tudo, t ratem de não pensar que alguém lhes pregou uma
rasteira. Não faz mal sent i r um pouco da energia de «ví t ima» desde que, depois, a
ret i rem dos campos. Porém, de nada serve permit ir que a inst rução «ser vít ima» se
conver ta em par te da ident idade. Além di sso, por negar a vossa mest r ia, acaba por se
t ransformar num obstáculo.
Finalmente, lembrem-se de que a «Anedota Cósmica» está escondida algures, à espera
que vocês sejam capazes de se lembrar dela com. . . engenho e ar te!
E o que é que acontece se estieres  envolvido numa reação que começou a definhar? O velho método consistia em transigir e trabalhar essa relação na esperança  de conseguir reconciliar as diferenças. Agora, porém, já sabes que as vossas "assinaturas"energéticas não estão a engrenar. Assim, dado que ninguém tem culpa, façam as pazes e sigam em frente, Que cada um siga seu caminho, antes que comecem as lamentações. Manterem-se de molho na escuridão não serve a nenhum dos dois e muito menos ao ESPÍRITO. Tu e a tua parceira tinham um acordo de espírito para espírito, para ficarem juntos durante um certo período; e, durante esse lapso, as vossas " asssinaturas", de fato, encaixaram-se. Porém, quando um, acordo termina, a ressonância começa a falhar e não tarda a darem- se conta de que a «outra metade» quase parece um estranho. Quando a coisa chega a este estado, o melhor que têm a fazer é honrar a sutuação e declarar um empate! E afastem o medo de que não virão a ter mais relações, pois a ressonância desse medo vibrando em vossos campos,  afastará os pretendentes.VI.2